Como seria um ataque do Brasil a Venezuela?


Como seria se o Brasil tivesse que atacar a Venezuela???

Agente sabe que esse senario é bem impróprio de acontecer, mas como muitos inscritos têm pedido, farei hoje uma simulação de como seria um suposto ataque do Brasil para tomar o poder da Venezuela.

As Armas

Primeiro vamos ver quais os armamentos que temos a disposição no Brasil.

O Brasil é a 14ª maior potencia militar mundial, estando a frente, acredite ou não, de países como, Israel, Canadá, Bélgica e Correia do Norte e o Brasil e o país mais poderoso da America Latina.

Para a composição de seu exercito temos:

  • 334.500 Militares da Ativa;
  • 1.652.000 Na reserva (prontos para servir);
  • 3.410.000 Homens dispensados do serviço militar mas aptos a serem recrutados;
O orçamento militar Brasileiro Consiste em:

  • (USD) 29.300.000.000 Orçamento Militar
  • (USD) 377.100.000.000 Reserva Estrangeira
  • (USD) 3.219.000.000.000 Poder de compra
Seu Poder Aéreo Consiste em:

  • Aeronaves Total: 723
  • Combatentes/Interceptadores: 46
  • Aviões de ataque: 125
  • Transporte 370
  • Formadores: 176
  • Helicópteros: 255
  • Helicopteros de ataque: 12
  • Aeroportos com serviço: 4.093
Poder das Forças Terrestres:

  • Veículos Blindados de combate:1.707
  • Artilharia Autopropulsada: 112
  • Artilharia Rebocada: 563
  • Projetores de Foguete: 180
Poder das forças Navais:

  • Porta Aviões 0 (tínhamos 1 até novembro de 2018 quando foi desativado)
  • Submarinos 5
  • Fragatas 8
  • Destruidores: 0
  • Corvetas: 4
  • Patrulhas: 34
  • Barcos Rastreadores de minas: 10
  • Força Marinha Mercante: 766
  • Principais portos e terminais: 15
Sem contar que o Brasil tem 2 vantagens de defesa muito boas, uma é o fato do centro politico, econômico e turístico serem separados, e o outro é que os terrenos brasileiros serem "únicos" o que nos traz uma enorme vantagem, somente os soldados brasileiros tem acesso a treinamento de ataques e sobrevivência em nossos biomas, especialmente a Amazônia, que contem o Batalhão especial (CISGS) o guerra na selva, essa área é unica, e sua conquista é desejada por todo o planeta, ela compões uma das 4 áreas chave de defesa do território brasileiro, mas isso é assunto para um próximo post.

Agora veremos o que a Venezuela tem, tanto para um ataque como para sua própria defesa.

A Venezuela é a 46ª maior potencia militar mundial perdendo até mesmo para a Nigéria, Malásia, Africa do Sul, Argélia, entre outros.
Outro fator negativo é a baixa moral que o exercito venezuelano está passando, ocasionando até mesmo muitas deserções. A crise econômica e as sansões internacionais também o impede de adquirir novas armas e equipamentos. A falta de apoio internacional também é outro fator atenuante.


Para a composição de seu exercito há:

  • 115.00 Militares da Ativa;
  • 8.000 Na reserva (prontos para servir);
  • 552.000 Homens dispensados do serviço militar mas aptos a serem recrutados;
O orçamento militar Brasileiro Consiste em:

  • (USD) 4.000.000.000 Orçamento Militar
  • (USD) 6.696.000.000 Reserva Estrangeira
  • (USD) .389.400.000.000 Poder de compra
Seu Poder Aéreo Consiste em:

  • Aeronaves Total: 280
  • Combatentes/Interceptadores: 39
  • Aviões de ataque: 39
  • Transporte 138
  • Formadores: 98
  • Helicópteros: 104
  • Helicopteros de ataque: 10
  • Aeroportos com serviço: 444
Poder das Forças Terrestres:

  • Veículos Blindados de combate:700
  • Artilharia Autopropulsada: 57
  • Artilharia Rebocada: 104
  • Projetores de Foguete: 52
Poder das forças Navais:

  • Porta Aviões 0 
  • Submarinos 2
  • Fragatas 3
  • Destruidores: 0
  • Corvetas: 4
  • Patrulhas: 10
  • Barcos Rastreadores de minas: 10
  • Força Marinha Mercante: 267
  • Principais portos e terminais: 5

Estratégia de ataque

Vamos montar duas estratégias de entrada a Venezuela, uma por ar e outra por terra.

A Estratégia pelo ar, é mais econômica e arrisca menos vidas porem a possibilidade de sucesso, ainda que grande, é menor que por terra, portanto teremos que fazer uma análise tecnica quanto a condição da Aeronáutica venezuelana.

Analise Técnica da situação aérea da Venezuela

Atualmente a Venezuela conta com uma modesta, mas sofisticada força aérea, possui relativo poder de combate. Na década passada, ainda sob o governo Hugo Chávez, a Venezuela iniciou um amplo programa de reequipamento militar, com destaque para a aquisição de armamentos russos, como:



  • 23 caças Sukhoi Su-30MK2V, 
  • 10 helicópteros Mil Mi-17, 
  • 12 baterias de longo alcance com 4 sistemas cada do misseis russos s-300 com alcance de 200km um dos mais modernos do mundo
  • 7 baterias dos misseis de medio alcance buk-m2 alcance 25 kmt
  • 24 unidades do s-125 alcance 20km
  • fora os sistemas portateis e os canhões de longo alcance 

o país ainda adquiriu alguns aviões de transporte chineses 
  • Shaanxi Y-8, 
  •  helicópteros Cougar e
  •  Super Puma, franceses, 
  • 19 caças F-16 norte-americanos,
  •  Tucanos, brasileiros, 

muitos adquiridos décadas atrás. Ainda que distante do poder bélico de grandes nações as forças armadas da Venezuela se destacam na região.

Todavia, a crise econômica refletiu na capacidade da Venezuela em manter todos seus meios militares em condições de voo.  Fontes militares e de inteligência apontam que apenas seis caças F-16A e um F-16B, estão em operação. Assim como apenas 13 Su-30 possuem condições de combate no momento. Com um total de 20 caças da sua linha de frente em serviço, a Venezuela teria grandes dificuldades em sustentar uma guerra regular
Outro entrave apontado é a incertezas das condições dos misseis e bombas venezuelanos. Parte do arsenal utilizados pelos F-16, de origem norte-americana, pode estar sem manutenção há vários anos e por tanto, sem condições de emprego. “Os armamentos de ponta exportados pela Rússia também podem não estar completamente operacionais

Análise de Ação ataque pelo ar

Primeiro o Brasil teria que desativar as baterias ant-aéreas recém adquiridas pela Venezuela, as 12 baterias de longo alcance  200km esão uma das mais modernas do mundo e as 7 baterias dos misseis de médio alcance buk-m2 alcance 25 km. O Brasil não possui baterias de longo alcance, tendo apenas de curto alcance o gepard de 5,5km  e de médio alcance o Aspide 2000 de 25km equipados em navios da marinha. 
O Brasil possui tropas especiais de incursão por água e por terra que são capazes de ficar dias em missão, e treinadas exatamente no ambiente de operação que são as fronteiras com a Venezuela. Sabotando as baterias ant-aéreas o Brasil dominará o espaço aéreo da fronteira e em questão de poucas horas os 56 caças F-5EM e A-1 (AMX), da força aérea brasileira estarão sobrevoando a capital da Venezuela. Mesmo os venezuelanos tendo uma vantagem tecnológica sobre o Brasil, nossa análise técnica prova tem temos, superioridade aérea numérica, a defasagem e inoperabilidade da força aérea venezuelana, e a superioridade do horas de voo e trenamento dos pilotos brasileiros, que investem quase 10x mais nesse tipo de treinamento do que a Venezuela.

fronteira Brasil/Venezuela, 2199 km
90km fronteira terrestre

A Estratégia por terra,
É mais cara e arrisca mais vidas porem tem uma chance de vitória maior.

Analise Técnica da situação terrestre da Venezuela


A Venezuela possui 192 unidades do blindado T-72 b  blindado soviético dos anos 80 equipado com um canhão de 125mm e blindagem reativa mas segundo a inteligencia somente 92 unidades estão em serviço ativo devido a falta de manutenção.
Além de blindados de reconhecimento e transporte de tropas, scorpion 90, pmp3, btr80 amx13,dragom 300, 

11 unidades do blindado anfibio AAV-7A1
E Fuzil padão AK-103 calibe 762 x 39mm

Já o Brasil possui: 
250 unidades do Leopard 1a5 alemão também dos anos 80 com canhão de 105mm e blindagem comum de aço
blindado.
De transporte de tropas e reconhecimento possui os Guarani, os Cascavel os N113, Urutu, e o s Mowag piranha.
Blindados anfibios tem 52 unidades de  AAV-7 
Fuzil padrão Imbel IA2 calibre 

O Brasil produz seus próprios lançadores de foguetes e possui quase 6 vezes mais lançadores que a Venezuela, possuímos também 3 vezes mais obuses auto propulsados que a Venezuela  556


Um hipotético combate contra a Venezuela por terra, na região de fronteira, basicamente entre forças do exército. “A maior defesa do Brasil é sua extensão territorial e a geologia da fronteira, que é formada por uma grande cadeia de montanhas e regiões de mata fechada”. Um combate seria majoritariamente entre forças terrestres, com quase nenhum suporte mecanizado. E nisso o Brasil se destaca, já que o maior aliado nessa situação são os Super Tucanos que foram projetados para esse tipo de missão”. Os turbo-hélices de treinamento avançado e ataque, Super Tucano, foram desenvolvidos pela Embraer em parceria com a FAB, para permitir o Brasil atuar contra aeronaves do narcotráfico e eventuais guerrilhas em região de fronteira.
Com um terreno acidentado e sem estradas, para permitir o uso intensivo de blindados, o Super Tucano pode ser um aliado fundamental para as forças brasileira. Combinados aos aviões de ataque leve, A-1, o Brasil superaria a defasagem da aviação de caça de primeira linha ao apoiar suas forças terrestres. Além disso, os helicópteros 12 Mil Mi-35 (AH-2 Sabre) poderiam oferecer suporte extra aos soldados brasileiros e voando nessas altitudes entre as montanhas e matas fechadas as baterias ant-aéreas teriam dificuldade para rastreá-los correndo o risco até mesmo de executar "fogo amigo" atingindo seus próprios soldados.
Então teremos mais soldados, mais bem treinados, preparados para avançar em território de fronteira, armas e munições nacionais, ou seja, de fácil reposição bélica, aviões de fabricação brasileira, de fácil manutenção e feito especialmente para adentrar a area, lançadores de misseis de fabricação própria, arsenal dezenas de vezes maior, verba de investimento militar quase 10 vezes maior.

Análise de Ação ataque por terra

O combate avançara a partir da fronteira, o Brasil já tem soldados e equipamentos destinados a operar na fronteira para protege-la do narco-trafico,então esses batalhões serão deslocados para limpar a linha da fronteira. 
Ao tomar os primeiros metros de fronteira, ainda em território de selva a infantaria fara uma incursão a pé, com a ajuda dos aviões de ataque leve, A-1 e os  F-5EM em baixa altitude pelo ar e dos blindados de transporte e anfíbios por terra. 
A estratégia é simples, a infantaria brasileira é muito maior em numero do que a venezuelana, sem contar que é mais bem preparada, mais bem equipada, e mais trainada do que a venezuelana, então o Brasil distribuirá centenas de frentes no decorrer da fronteira e a Venezuela por sua vez não terá numero suficiente para protege-la, será provavelmente frentes de 50 soldados contra 20 ou até 15 da Venezuela.
Tomando as primeiras cidades das fronteiras o povo já cansado da ditadura fornecerá comida e informações, não necessitando assim da espera por comida do lado brasileiro.
 Um dos alvos é a capital, Caracas, e o outro é as bases onde abrigam as baterias ant-aéreas, sendo melhor alcançar as baterias ant-aéreas antes para evitar a perca de vidas desnecessariamente.
Tomando as bases de defesas aéreas fragatas e corvetas já podem ser enviadas para resguardas o espaço marítimo da Venezuela sem muitas resistências, pois, temos quase 3 vezes mais navios de guerra do que a Venezuela. 
Os caças brasileiros já podem tomar o espaço aéreo com superioridade numérica conseguira correm todo o território venezuelano em poucas horas.
Aviões lançadores de alimentos por paraquedas também podem ser enviados com o espaço aéreo já dominado, assim poderá alimentar nossos soldados e oferecer ajuda humanitária aos civis da região.
Chegando na capital, em Caracas, normalmente os soldados mais fieis ficam para proteger seu líder e seus generais com suas vidas, como o país já está praticamente tomado não há necessidade de arriscar a vida de soldados, tão pouco destruir os patrimônios históricos da região, portanto será enviada uma tropa especial de assalto para imobilizar os inimigos e prender o líder ditador e seus generais.

E se a Venezuela tentasse uma ofensiva?


A situação venezuelana só não permite uma hipotética invasão ao Brasil, já que envolveria uma complexa logística para manter extensas cadeias de suprimento e de suporte. Os caças Su-30MK2V possuem raio de ação de 1.500 km, o que permite decolar das duas principais bases venezuelanas e atingir alvos em Boa Vista e virtualmente atacar Manaus. Todavia, um ataque desses seria bastante limitado, pela falta de armamentos disponíveis e ao risco de perder os aviões em combate sobre território brasileiro. Na realidade militar a Venezuela não dispõe de nenhum alvo primário no Brasil. As baixas seriam civis, algo inaceitável na guerra moderna, o que dificulta a Venezuela desestabilizar militarmente e industrialmente o Brasil.


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